Golf 7 chega em outubro, segundo jornal

A Volkswagen mostra no Salão do Automóvel de Buenos Aires o novo VW Golf 2014 - carro que será comercializado no Brasil, segundo o jornal O Estado de São Paulo, a partir de outubro de 2013, importado da Alemanha.

 

Segundo o jornal, a versão que chegaria ao Brasil seria a Highline com motor 2.0 de 211 cv, acoplado a uma caixa de transmissão automática de seis velocidades - mesmo conjunto motriz adotado no VW Jetta TSI.



A informação de que o carro chega em outubro converge com a data de apresentação do carro à imprensa brasileira, que ocorrerá entre setembro e outubro de 2014, com disponibilidade comercial em data posterior.



No que respeita à produção, ainda não há confirmação sobre a fabricação do Golf VII no Brasil, com a montadora informando que esse processo ainda depende de finalização de estudos. Entretanto, alguns pontos apontam para que o carro venha a ser fabricado no Brasil, possivelmente em 2014.



O primeiro deles é o fato de que a Audi precisar estabelecer fabricação no Brasil para poder competir em preço e oferta com a BMW, que já tem trabalha na implantação de sua fábrica em Santa Catarina. Assim, a produção do Audi A3, carro que compartilha plataforma com o Golf VII, seria interessante do ponto de vista de custos.



Além disso, há o fato de que o BNDES ter disponibilizado uma linha de financiamento milionária para que a Volkswagen possa investir na ampliação de sua fábrica em São José dos Pinhais, no Paraná, onde o Golf 7 seria feito.



Entretanto, conforme aponta a revista Quatro Rodas, há, por parte da Audi, resistências à reedição de uma parceria com a Volkswagen, visto que a experiência anterior, de fabricação do A3 na mesma planta do Golf não foi bem sucedida para a Audi.



De qualquer forma, no curto prazo, se a VW quiser colocar o carro à venda no Brasil, terá que ser importado da Alemanha, e, nesse caso, seu preço não ficaria abaixo de R$ 86.500 reais, possivelmente bem mais que isso se a opção que vier for a Highline 2.0 TSI Automática, como informa o Estadão.



Por outro lado, a vinda do Golf VII do México, onde sua produção já está confirmada para 2014, teria como vantagem a ausência de imposto de importação para uma certa quantidade de veículos importados. Ocorre que essa quantidade não seria suficiente para atender a demanda por esse carro, que seria, da ordem de 3.000 unidades/mês, algo como 36.000 unidade / ano, ou até mais.



A cota de importação de carros do México é inferior a isso para todos os carros somados (Jetta, Fusca, Golf), de modo que, se a VW quiser mesmo colocar o Golf VII como opção séria no mercado brasileiro, terá que, forçosamente, fabricá-lo no Brasil.



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